Processo criativo

Mariana Beilune Abad
3 min readDec 4, 2018

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Essa primeira experiência se deu após uma breve reunião com o colega do mestrado Francisco de Souza. Marcamos essa reunião para um sábado pela manhã para discutir a disciplina Fatores da Aprendizagem. Como ele mora na Bahia e eu no Paraná, fizemos o encontro por uma plataforma online.

Conversamos um pouco sobre os conteúdos da disciplina na apostila e em seguida escolhemos o trecho que mais encantou na matéria para compor o trabalho que seria feito no modelo de mapa conceitual.

A escolha dessa experiência específica foi pelo modelo diferenciado de avaliação. O formato “Mapa Conceitual” pareceu um tanto confuso até iniciarmos a leitura e anotações durante os capítulos. A cada novo encontro e nova conversa surgiam novos fatores.

O interessante dessa parte da formação é entender, como professora que o processo criativo precisa de emoção para acontecer. A emoção é elemento chave no aprendizado e desencadeia um processo de sentidos. O professor deve sempre buscar a percepção do aluno, considerando as circunstâncias essenciais do momento em que elas aparecerem. Esse trabalho, especificamente, puxou minha atenção para o planejamento das aulas. Como uma proposta tão rica, se torna tão simples no cotidiano? Hoje, vejo que são muitas as variáveis para se fazer uma boa aula. E todas elas precisam ser consideradas para tal. Desenvolvi a habilidade de pensar uma aula através de uma emoção e planejar atividades para que a percepção do aluno fique aguçada.

Dentre todas essas vantagens citadas acima, acredito que a extensão curta do trabalho fez com que, como grupo, não pudéssemos colocar nossas reflexões sobre toda aquela carga de conteúdo. Cortamos itens do trabalho final que fariam toda a diferença caso fosse publicado como a Teoria da Complexidade e os fatores incidentes no rendimento acadêmico. Entender e aplicar esses tópicos junto com o processo criativo faria toda a diferença nesse sentido.

Ainda tenho dificuldades de entender como posso aplicar isso de maneira fácil e rápida no cotidiano. Além disso, que ações posso tomar para garantir que eu gere a emoção certa para aquele conteúdo em meu aluno? Como posso fazer esse conhecimento chegar à mais professores? Como posso usar essas teorias no âmbito empresarial e de educação superior?

O trabalho ficou assim:

O processo criativo aumenta quando o indivíduo é capaz de rir, imaginar, decidir e fantasiar. Esse comportamento é causa de nossas emoções que dependem tanto de experiências prévias quanto de genes biológicos. As emoções são divididas em dois grupos: o primeiro, as consideradas “boas” que causam pensamento clarificado e decisões assertivas e o outro, as “ruins” que causam o contrário. A surpresa pode ser encaixada nas duas classificações. Esses sentimentos tendem a sair naturalmente durante o relacionamento e desencadeiam ações rápidas, dirigidas pelos sentidos. Os mais utilizados na educação são: visão que permite que o aluno visualize o mundo exterior ou interior, causa pensamento dinâmico, percepção passiva e depende do aluno; e audição que é dividida em dois grupos: escutar sons internos e externos, também chamados de cinestesia. O interno diz respeito a sensações, emoções, equilíbrio e consciência do próprio corpo e o externo diz respeito ao tato, temperatura e umidade. Os sentidos facilitam o processo de identificação a partir da observação pelo contato com o objeto e a abstração das características. Ainda em conjunto com a inteligência formam a percepção que é completar um processo de captação de algo profundo. Existem circunstâncias essenciais da percepção que facilitam esse processo, o professor pode fazer uso de estratégias mentais utilizando os métodos de ensino como no quadro.

A parte que faltou no trabalho foi:

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Mariana Beilune Abad
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Written by Mariana Beilune Abad

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